quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Reunião Fórum de ONGs Ambientalistas

Convidamos tod@s para a Reunião do Fórum das ONGs Ambientalistas do DF e Entorno, no dia 16 de dezembro, segunda-feira, às 19 horas, na SQS 215 Bloco J,
 Salão de Festas, com a seguinte pauta:
  1. Agenda 21 do DF
  2. Plano de manejo da APA do Planalto Central
  3. PPCUB
  4. LUOS
  5. Assuntos gerais
Convidamos especialmente nossos amigos dos Movimentos Nossa Brasília, Urbanistas por Brasília, Movimento em Defesa de Brasília, SOS Parque Olhos D'agua e outros que assim quiserem comparecer para fazermos balanço do ano de 2013 e acertarmos ações conjuntas para 2014.
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Luiz Mourão
 Forum das ONGs Ambientalistas do DF e Entorno

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Simpósio: O direito às cidades sustentáveis

A Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) realiza, entre os dias 16 e 18 de outubro, o simpósio "O Direito às Cidades Sustentáveis". O evento conta com o apoio da Fundação Escola Superior do MPDFT (FESMPDFT), da AMPDFT e da Comissão de Aperfeiçoamento de Membros (CAM).
O objetivo do simpósio é destacar a importância de normas e princípios do direito urbanístico para a garantia da qualidade de vida presente e futura por meio de cidades sustentáveis.
Data: de 16 a 18 de outubro de 2013
Local: Auditório Promotor de Justiça Andrelino Bento Santos Filho, Eixo Monumental, Praça do Buriti, Lote 2, Sede do MPDFT
Inscrições: gratuitas, por meio do e-mail  cidadessustentaveis@mpdft.mp.br.
Para o público interno do MPDFT, a inscrição seguirá os editais lançados pela Comissão de Aperfeiçoamento de Membros (CAM) e pela Seção de Apoio à Capacitação Interna (Seacin/Didep/DGP).

Programação:

Dia 16/10 – 19hCidade e Constituição
Ana Maria Duarte Amarante Brito
Dia 17/10 – 10hA Cidade para o Cidadão
Frederico Flósculo
Dia 17/10 – 11hQualidade de Vida Urbana no Século XXI – Novas Experiências
Paulo José Leite Farias
Dia 17/10 – 14h30
Cidadania e Meio AmbienteGenebaldo Freire Dias
Dia 17/10 – 15h30
Planejamento Urbano e SustentabilidadeMônica Veríssimo
Dia 18/10 – 9h
Princípios de Direito Urbanístico e Qualidade de VidaPaulo Afonso Cavichioli Carmona
Dia 18/10 – 10h
Meio Ambiente e SaúdeRoberto Carlos Batista
Dia 18/10 – 11h
Participação da Sociedade Civil no Planejamento das CidadesBenny Schvarsberg

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

CONTROLE POPULACIONAL DE ANIMAIS DOMÉSTICOS NO VARJÃO

CHAMADA PARA PARCEIR@S, CONTROLE POPULACIONAL DE ANIMAIS DOMÉSTICOS NO VARJÃO

 Há alguns anos a ProAnima- Associação Protetora dos Animais do DF iniciou um projeto piloto de controle populacional de animais domésticos no Varjão . À época fizemos um levantamento por pesquisa por amostragem de domiícilios da população de cães e gatos na área. O projeto teve início com a cirurgia de cerca de uma centena de animais, mas em deterimando  momento precisou ser interrompido por uma série de fatores além do nosso controle. 

Estamos retomando o projeto, agora com a experiência acumulada no processo anterior, insumos a partir de trocas com parceiros nacionais e internacionais e algumas parcerias já firmadas. Levaremos ainda a questão de prevenção da Leishmaniose, com a distribuição de coleiras repelentes e distribuição de panfletos informativos.  Buscamos parceiros:

a) da comunidade no Varjão ( Associações ambientalistas, comunitárias, escola, Administração) que possam nos ajudar no apoio e divulgação da Campanha e local para pré-operatório e distribuição de coleiras e panfletos.

b) apoiadores  que possam contribuir  
(site de crowdfunding estará disponibilizado em breve, mas para contribuir já, deposite qualquer valor em
Banco do Brasil ( 001)
Ag 3603-x
Conta 23383-8

c) apoiadores que possam contribuir com  impressão de nossos materiais educacionais.

d) médicos veterinários interessados em doar algumas horas de seu mês para a realização de cirurgias

e) voluntários para o projeto.

Escrevam para proanima@proanima.org.br 

Simone G de Lima
Laboratório Ágora Psyché
Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento , IP
Universidade de Brasília
 
 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Quem faz a cidade somos nós

Excelentíssimo Senhor Geraldo Magela Pereira
Secretário de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano - SEDHAB
 
 
Excelentíssimo Senhor Secretário,
 
 
Venho, por intermédio deste Ofício, informar Vossa Excelência das irregularidades que foram cometidas durante a realização da Etapa Local da 5ª Conferência das Cidades, na Região Administrativa do Park Way.
 
Como é do conhecimento de Vossa Excelência a reunião foi realizada no dia 24 de agosto na Escola de Vargem Bonita.
 
Segundo o Regulamento das Etapas Locais, em seu art.4º,“Serão considerados participantes da etapa local da 5ª Conferencia Distrital das Cidades, com direito a voz e a voto, as pessoas que se credenciarem” na forma do regimento interno.
 
O Artigo 5º por sua vez decide que "Serão considerados observadores os cidadãos que não pertençam a entidades, que queiram contribuir para o debate e participar da etapa local da 5ª Conferência Distrital das Cidades, com direito a voz e não a voto.”
 
Ora, tendo em vista a diferença entre os "participantes" e os "observadores" deveria ter havido por parte dos representantes da SEDHAB um controle, por mínimo que fosse sobre os presentes. No entanto, apesar das críticas de alguns moradores, não foi solicitada a apresentação, na hora do credenciamento, de nenhum tipo de comprovante de residência, de filiação a entidade profissional, sindical, acadêmica ou organização não governamental à qual o morador alegava pertencer. Os representantes da SEDHAB, organizadores do evento, aceitaram as declarações dos presentes possibilitando dessa forma, que inúmeros participantes se auto designassem moradores do Park Way e membros de associações, muitas das quais ninguém tinha ouvido falar antes.
 
Além disso, alguns dos participantes que saíram antes do termino "repassaram" seus crachás de identificação a penetras que nem sequer tinham sido cadastrados mas que puderam, devido `a falta de fiscalização da SEDHAB, votar e serem votados!
 
Senhor Secretário,
 
Como Vossa Excelência deverá recordar – pois estava presente – a Plenária da 4ª Conferência das Cidades foi invadida por uma claque, organizada e lavada pelo dono de uma casa de festas, treinada para vaiar e ridicularizar os moradores regulares do Park Way que na ocasião defendiam legitimamente a manutenção dessa RA como um bairro exclusivamente residencial.
 
Para espanto da plateia, os representantes da SEDHAB – inclusive Vossa Excelência – nada fizeram para retirar do recinto os integrantes da acima citada claque, apesar deles estarem perturbando o bom andamento da Plenária e humilhando os moradores regulares do Park Way.
   
Durante a Audiência Publica da LUOS (Lei de Uso e Ocupação do Solo), também de iniciativa dessa Secretaria, a dona de uma escola irregular no Park Way contratou 50 elementos para fazer o mesmo: vaiar e ridicularizar os moradores do Park Way que querem manter o bairro como de ocupação apenas para fins residenciais.
 
Senhor Secretário,
 
Vossa Excelência tem ambições políticas. Segundo os jornais, pretende se candidatar  a Senador.  Para tanto, deverá convencer os eleitores da  integridade e da transparência com que cuida das questões de interesse público.
 
Atitudes que possam causar suspeitas de manipulações, que tenham pouca transparência, que permitam que grupos organizados – e provavelmente pagos por pessoas e organizações com interesses próprios, nem sempre alinhados com as reais demandas da sociedade local – imponham suas vontades não angariam a confiança da população para com a SEDHAB e, consequentemente para com seus responsáveis.
Segundo alguns moradores do Park Way, a Conferência das Cidades não procura a participação dos cidadãos como afirma em seu folheto. Seria apenas uma "pantomima" para respaldar a vontade dos aliados do Governo, razão pela qual os representantes da SEDHAB simplesmente ignoraram as colocações dos moradores sobre o falta de credenciamento adequado das pessoas que participaram do evento.
 
Tal falta de cuidado possibilitou aos "penetras" que votassem e fossem votados e a consequência de tal irregularidade é que uma moradora do Park Way, professora da UNB, com graduação em meio ambiente e mestrado em educação perdesse a votação no segmento de pesquisador (a) acadêmico(a) para a dona de uma creche!
 
 
Senhor Secretário,
 
A organização da Etapa Local da 5ª Conferência das Cidades não foi representativa do Park Way, não demonstrou a vontade de seus moradores.
 
Ao contrário, as manipulações e irregularidades foram tantas que mais uma vez ficou demonstrado que "Quem faz a cidade somos nós, .....da SEDHAB!"
 
Respeitosamente,
Flavia Ribeiro da Luz
Associação Park Way Residencial

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

MPDFT discute medidas de proteção aos animais domésticos

Com o objetivo de identificar os principais problemas que envolvem os animais domésticos do Distrito Federal e de desenvolver políticas públicas atreladas ao tema, os titulares da 1ª e 4ª Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema) se reuniram, na última terça-feira, dia 27, com representantes da Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema), do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) e da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri/DF).
No encontro, o Ibram informou que existe a intenção de construir, com a verba de compensação ambiental, um hospital público veterinário, em Taguatinga. O local, provavelmente, irá desenvolver um programa de castração de cães e gatos. Entretanto, o projeto ainda não foi aprovado e formalizado pela Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. Em relação à saúde dos animais, a Dival anunciou que tem o propósito de implementar no DF o projeto “Posse Responsável”. O objetivo é esclarecer aos donos de cães e gatos os cuidados e responsabilidades necessários para garantir a qualidade de vida dos bichos. Os dois esboços deverão ser encaminhados ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) no prazo de 60 dias.
Para facilitar o controle de cães e gatos, o promotor de Justiça Roberto Carlos Batista pediu um levantamento da quantidade desses animais no DF. Mas, para isso, será necessária a colaboração de outros órgãos. Portanto, será agendada uma reunião com os prováveis parceiros.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Conhecimentos tradicionais e patrimônio genético do Cerrado serão temas de audiência pública

A 6ª Câmara de Coordenação e Revisão (CCR) do Ministério Público Federal realiza audiência pública para debater a proteção e a promoção dos conhecimentos tradicionais associados ao patrimônio genético do Cerrado brasileiro. O evento será realizado na Comunidade Quilombola do Cedro, no município de Mineiros, em Goiás, nos dias 11 e 12 de setembro.
 
O evento celebra o Dia Nacional do Cerrado (11 de setembro), instituído por decreto presidencial em 2003, data em que a sociedade brasileira debate a conservação do bioma que compõe 22% do território nacional e constitui o berço das águas que alimentam as regiões hidrográficas da Amazônia, do Tocantins/Araguaia, do São Francisco, do Paraguai e do Paraná, incluindo toda a planície pantaneira e o Aquífero Guarani.
 
O Cerrado é também o berço de comunidades tradicionais que, em uma respeitosa interação com os recursos naturais da região, desenvolveram, ao longo de gerações, um qualificado saber sobre as diversas formas de vida da savana mais rica do mundo. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, há no Cerrado "11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas. [...] Cerca de 199 espécies de mamíferos são conhecidas, e a rica avifauna compreende cerca de 837 espécies. Os números de peixes (1200 espécies), répteis (180 espécies) e anfíbios (150 espécies) são elevados. [...] De acordo com estimativas recentes, o Cerrado é o refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos. Além dos aspectos ambientais, o Cerrado tem grande importância social. Muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais,
 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Audiência pública - Captação de Água no Lago Paranoá

AUDIÊNCIA PÚBLICA - CAESB

A Administração Regional do Lago Sul, juntamente com a CAESB convida toda a comunidade do Lago Sul para participar da Audiência Pública a ser realizada no auditório desta administração no dia 31/07/13 das 09:00 às 12:00.

Tema: Apresentação e discussão do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e seu respectivo Relatório de Impacto ao Meio Ambiente - RIMA, referente ao licenciamento ambiental da implantação do Sistema de Abastecimento de Água com Captação no Lago Paranoá.

Local: SHIS QI11 - Área Especial 1 - Administração Regional do Lago Sul (Auditório)

Data: 31/07/13

Horário: 09:00 às 12:00 H.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Convite da Rede Cerrado para ONGs do DF e Goiás

ENCONTRO REGIONAL DA REDE CERRADO - Etapa Distrito Federal e Goiás
Vila de São Jorge / Alto Paraíso de Goiás, dias 26 e 27 de julho de 2013

APRESENTAÇÃO

Estão abertas as inscrições para o Encontro Regional da Rede Cerrado - Etapa Distrito Federal / Goiás, que acontecerá nos dias 26 e 27 de julho de 2013, no distrito da Vila de São Jorge, em Alto Paraíso de Goiás (GO). Este evento será uma das atividades do XIII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, tradicional atividade que há 13 anos é promovida nesta região.

Os Encontros Regionais da Rede Cerrado são uma realização da Rede Cerrado, com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, e ocorrerão em cinco diferentes pontos do Cerrado durante o segundo semestre de 2013: Chapada Gaúcha-MG (regional MG e BA - já realizado), Chapada dos Veadeiros-GO (regional DF e GO), Campo Grande-MS (regional MT, MS e SP), Tocantínea-TO (regional indígena) e Augustinópolis-TO (regional MA, TO e PI).

O objetivo principal dessa iniciativa é aprofundar os posicionamentos e definir estratégias de ação da Rede Cerrado sobre os temas prioritários elencados a seguir:

1. Direitos territoriais e grandes projetos de desenvolvimento (de mineração e energia): principais problemas, conseqüências e possíveis alternativas;
2. Áreas protegidas no Cerrado: desafios e perspectivas, função ecológica e social, etc ;
3. Fortalecimento das organizações produtivas agroextrativista do Cerrado: políticas públicas e marco legal para produção, beneficiamento, ater e comercialização. Mecanismos de fomento e financiamento público às organizações produtivas (marco regulatório)

Neste Encontro Regional da Rede Cerrado é prevista a participação de cerca de 150 representantes de organizações da sociedade civil, incluindo comunidades tradicionais, agricultores familiares, povos indígenas, quilombolas, quebradeiras de coco, geraizeiros, ribeirinhos, sindicatos e organizações de assessoria, apoio e pesquisa.


PROCESSO DE INSCRIÇÕES

O evento é voltado para as organizações da sociedade civil (associações de base comunitária, cooperativas, sindicatos, ONGs ambientalistas, etc) do estado da Goiás e do Distrito Federal, que lutam em defesa da conservação do Cerrado, seus povos e tradições culturais.

A mobilização dos participantes do Distrito Federal está sendo apoiada pelo Fórum de ONGs Ambientalistas do Distrito Federal, responsável por coordenar as delegações que virão nos ônibus disponibilizados pela Rede Cerrado para o evento.

A Rede Cerrado custeará as despesas de transporte, alimentação e hospedagem para até dois representantes por entidade. Neste caso, é importante entrar em contato, para que a Rede Cerrado possa prestar o apoio logístico necessário (veja instruções abaixo).

Somente os participantes que tiveram as inscrições confirmadas pela coordenação do evento terão as despesas de transporte, hospedagem e alimentação arcadas pelo evento.

O transporte sairá de Brasília no dia 25 e retornará no dia 28 de julho.

As organizações do Distrito Federal interessadas em participar do encontro deverão enviar email ATÉ O DIA 23/07 (TERÇA-FEIRA) solicitando a ficha de inscrição para os endereços: administrativo@redecerrado.org.br e maramoscoso@gmail.com



SOBRE A REDE CERRADO

A Rede Cerrado é uma articulação da sociedade civil, composta por centenas de organizações de trabalhadores rurais, agroextrativistas, povos indígenas, quilombolas, geraizeiros, quebradeiras de coco, pescadores artesanais, bem como organizações não governamentais engajadas na defesa do bioma e de seus povos. A Rede Cerrado vem trabalhando em prol dos Povos do Cerrado desde 1992, buscando promover meios de vida sustentáveis, incentivar o intercâmbio entre experiências, valorizar e resgatar as tradições culturais dos Povos do Cerrado, formular posições políticas conjuntas e enfrentar coletivamente os problemas socioambientais que afetam o bioma.

Secretaria Executiva
Rede Cerrado (61) 3327-1081







segunda-feira, 8 de julho de 2013

Satélites estão mostrando que o Cerrado está sendo devastado

O bioma Cerrado possui uma área de aproximadamente 203 milhões de hectares, segundo IBGE (2004), ocupando porção central do Brasil o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando 25% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí, Rondônia, Paraná São Paulo e Distrito Federal, além dos encraves no Amapá, Roraima e Amazonas. Neste espaço territorial encontram se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta numa grande e disponibilidade de recursos hídricos. Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando os diversos ecossistemas uma flora com mais de 11.000 espécies de plantas nativas.

Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. Com a crescente pressão para a abertura de novas áreas, visando incrementar a produção de carne e grãos para exportação, tem havido um progressivo esgotamento dos recursos naturais da região.

Nas três últimas décadas, o Cerrado vem sendo degradado pela expansão da fronteira agrícola brasileira, notadamente na região do sul de Goiás e a região de Sinop no Mato Grosso, sendo o oeste da Bahia a região que mais vem evoluindo, no tocante ao uso antrópico do solo no Cerrado, em especial, na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Além disso, o bioma Cerrado é palco de uma exploração extremamente predatória de seu material lenhoso para produção de carvão. Em termos históricos, o bioma Cerrado teve uma área suprimida de 43,6% até o ano de 2002 e de 47,8% até o ano de 2008.

No período de 2009-2010, a taxa anual de desmatamento foi de 0,3%, a maior taxa dentre os seis biomas brasileiros (não há dados sobre a taxa anual de desmatamento antes de 2002). Esse relatório refere se aos dados de desmatamento do Cerrado no período de 2009-2010. Área total do bioma 2.039.386 km quadrados. Área desmatada até 2009 – 983.348 km quadrados. Área desmatada no período 2009 a 2010 – 6.469 km quadrados.

Para o desenvolvimento do monitoramento do Bioma Cerrado, foram obtidas, ao, 121 imagens digitais do sensor orbital LANDSAT TM de 2009. Essas imagens foram obtidas da página eletrônica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Os satélites são as ferramentas primordiais no combate ao desmatamento do cerrado. Goiânia (28/06/2013) – durante a Operação Mãe-de-ouro, que tem como objetivo combater o desmatamento e queimadas na região norte do Estado de Goiás, ocorrida no final deste mês de junho, foi identificado por uma equipe de fiscais do Ibama um desmatamento de 700 hectares em área de Cerrado.

Os agentes detectaram o desmatamento utilizando dados de satélite disponibilizados pelo Inpe. O Ibama aplicou duas multas, sendo: uma no valor de R$ 700 mil (por desmatar a corte raso sem licença) e outra de R$ 8.981,40 (por guardar 1424 lascas e 56 mancos de aroeira e sucupira sem autorização). Foram apreendidos três tratores de esteiras e a área, situada à margem direita do Ribeirão Mocambão (Minaçu-GO), foi embargada. O autuado não poderá utilizar a área, podendo ser multado em até R$ 1 milhão caso descumpra o embargo e ainda responderá criminalmente.

Esse é o maior desmatamento identificado pelo Ibama no Cerrado goiano, durante o ano de 2013. Na operação, ainda foram identificados, notificados e/ou autuados pessoas que degradaram e/ou possuem bovinos e equinos na terra indígena Avá-canoeiros. Na área, existem os últimos seis Avá-canoeiros da região do Rio Tocantins. Portanto com apoio dos satélites fica mais fácil combater os desmatamentos ilegais. Goiás está sofrendo com o crescente investimento na área industrial alcooleira.

No Estado de Goiás a área plantada com cana-de-açúcar aumentou de 200.048 para 697.541 hectares entre 2005 e 2011 (IBGE, 2012), ou seja, em apenas seis anos a área plantada aumentou aproximadamente 50%. A região do sul Goiano se concentra 72% do total da área plantada com cana. Então o carvão, pastagens, o plantio de soja e milho, que vez ou outra sustentaram o título de maiores vilões da devastação do cerrado, agora já perdem para o plantio da cana de açúcar!



Por: André Junior, membro UBE – União Brasileira De Escritores – Goiás

Fonte: DM.com.br/cidades

sexta-feira, 28 de junho de 2013

REDE CERRADO PROMOVE ENCONTROS REGIONAIS

REDE CERRADO PROMOVE ENCONTROS REGIONAIS

Conforme deliberado na V Assembleia Geral Ordinária da Rede Cerrado, ocorrida nos dias 09 e 10 de abril, vamos promover ao longo de 2013 cinco Encontros Regionais da Rede Cerrado, aos quais pretendemos aprofundar nossos posicionamentos e definir estratégias de ação da Rede Cerrado sobre os temas prioritários elencados a seguir:
•Segurança territorial, acesso aos recursos naturais e gestão de conflitos;
•Sistema nacional de Unidades de Conservação, Terras Indígenas e demais áreas protegidas no Cerrado;
• Sistemas de produção no Cerrado (agronegócio, agricultura familiar e agroextrativismo) - políticas públicas de fomento e financiamento dos projetos produtivos;
•Desenvolvimento do setor energético e da mineração no Cerrado;
•Água e cultura serão temas transversais.
Seguem abaixo os locais, as datas indicativas, bem como as organizações responsáveis por cada Encontro Regional:

Encontro Regional MG e BA
Local: Chapada Gaúcha/MG
Data: 11 a 13/07
Proposta: Integrado ao XIII Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas/Chapada Gaúcha
Organização regional: Instituto Rosa e Sertão e Funatura

Encontro Regional DF e GO
Local: Vila de São Jorge/GO
Data: 25 a 27/07
Proposta: Integrado ao XIII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros
Organização regional: Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge

Encontro Regional MS, MT e SP
Local: Campo Grande/MS
Data: 04 a 09/11
Proposta: Integrado ao evento da Rede Pantanal
Organização regional: FASE, CEPPEC, ECOA e IMS

Encontro Regional MA, TO e PI

Local: Augustinópolis/TO
Data: a definir
Proposta: a definir
Organização regional: ATRVC, ASMUBIP e CENTRU

Encontro Indígena
Local: Tocantínea/TO ou Augustinópolis/TO
Data: a definir
Proposta: a definir
Organização regional: MOPIC


Os Encontros Regionais integram ao Circuito Ecocultural Cerrado: Berço das Águas (www.cerradobercodasaguas.com.br). Os dois primeiros acontecerão em julho e serão realizados com os encontros dos Povos da Chapada Gaúcha e o de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, que já ocorrem há anos, têm sua dinâmica própria e onde vamos organizar uma atividade específica da Rede Cerrado.

Temos a meta de levar 150 representantes das organizações dos Povos do Cerrado para cada evento, para isso precisaremos da colaboração de todos para fazer um grande encontro em todas suas dimensões.

Para cada Encontro Regional enviaremos informes específicos com orientações para inscrição, programação, etc. Contamos com a participação ativa de todos e manteremos todos informados sobre os avanços.


Coordenação da Rede Cerrado

domingo, 24 de março de 2013

Secretaria do Meio Ambiente apresenta proposta de criação de parques em Goiás

A Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado de Goiás (Semarh), por meio da Superintendência de Unidades de Conservação, convida os órgãos de governo, organizações não governamentais, instituições de pesquisa, entidades de classe, proprietários de terras e a população em geral a participarem das consultas públicas para apresentação e discussão das propostas de criação de três parques estaduais - Parque Estadual São Bartolomeu, Parque Estadual Serra da Prata e Parque Estadual Rio São Félix.
O Estado pretende alcançar as metas do Projeto Cerrado Sustentável Goiás, que integra o Programa Cerrado Sustentável do Governo Federal, com objetivo de promover a conservação da biodiversidade e a adoção de políticas e práticas sustentáveis de uso dos recursos naturais do Bioma Cerrado, ampliando o Sistema Estadual de Unidades de Conservação, com a criação de unidades de conservação de proteção integral.

Para assessorar a Semarh no cumprimento destas metas, após processo de seleção pública, foi contratada a Fundação Pró-Natureza (Funatura), organização não governamental especializada no processo de criação de unidades de conservação, para elaborar os estudos referentes à geodiversidade, biodiversidade e socioeconomia e indicar áreas para conservação.

O nordeste do estado de Goiás abriga os maiores remanescentes naturais de várias formações únicas do Bioma Cerrado, algumas entre as mais ameaçadas de desaparecimento da natureza. O conjunto dos parques estaduais propostos abrange desde os campos rupestres de altitude, cerrados, cerradões e a mata seca do vale do rio Paranã. Todos esses ecossistemas possuem espécies únicas, exclusivas dos mesmos, algumas ainda sendo descritas pela Ciência. Também abrigam cabeceiras de formadores da bacia do rio Tocantins, cujas águas, ao saírem das unidades, serão utilizadas em atividades agropecuárias ou como atrativos turísticos.

O ponto culminante do estado de Goiás e da região Centro-Oeste, o pico do Pouso Alto, bem como as paisagens encontradas pelos bandeirantes quando da chegada ao Estado ficarão protegidas por esses parques estaduais.

Com a criação destas unidades de conservação, o Governo de Goiás garantirá a proteção de importantes parcelas da biodiversidade e demais atributos naturais do cerrado goiano e proporcionará um benefício para as atuais e futuras gerações.

Além da proteção dos recursos naturais do Estado, a categoria parque ecológico possibilita a expansão e consolidação do turismo de aventura e do ecoturismo como componentes importantes da economia local. A região do nordeste do Estado apresenta alguns dos municípios com maiores carências econômicas e sociais, tornando o turismo ligado à natureza uma opção para agregar novas atividades para as populações humanas.

Cronograma de realização das consultas públicas

Parque Estadual São Bartolomeu – área nos municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante e Nova Roma:
- 23 de abril de 2013 – de 14 às 18h - Nova Roma – Câmara Municipal de Vereadores
- 26 de abril de 2013 – de 14 às 18h - Alto Paraíso de Goiás – Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB)

Parque Estadual Serra da Prata – área no município de Monte Alegre de Goiás:
- 24 de abril de 2013 – de 14 às 18h - Monte Alegre de Goiás – Centro Social de Múltiplo Uso

Parque Estadual Rio São Félix – área no município de Cavalcante
- 25 de abril de 2013 – de 14 às 18h - Cavalcante - Câmara Municipal de Cavalcante


Os documentos referentes à proposta de criação dos parques estaduais estão disponíveis para consulta nos seguintes locais:
- Versão digital: Portal da Funatura - www.funatura.org.br
- Versão impressa: Superintendência de Unidades de Conservação/Gerência de Áreas Protegidas da Semarh – 11ª Avenida, no 1.272, Setor Leste Universitário, Goiânia – Goiás, e nas Prefeituras Municipais.

Qualquer manifestação deve ser enviada até o dia 11 de maio de 2013 para os seguintes endereços:
Correio eletrônico: funatura@gmail.com
identificar o nome do parque no campo “assunto”
Correio:
Fundação Pró-Natureza
Projeto UC Goiás
SCLN 107 bloco B sala 201
CEP 70.743-520 – Brasília, DF

Apoio: Funatura e Prefeituras Municipais de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Nova Roma.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CERRADO, BERÇO DAS ÁGUAS: oficina de planejamento impulsiona circuito eco cultural

CERRADO, BERÇO DAS ÁGUAS: oficina de planejamento impulsiona circuito ecocultural Postado por Comunicação Comunidade das Águas em 25 janeiro 2013 Fonte: http://comunidadedasaguas.ning.com/profiles/blog/show?id=6223936%3ABlogPost%3A35460&xgs=1&xg_source=msg_share_post Resultante da expressão de anseios, desafios e sonhos compartilhados, a idéia do CIRCUITO ECO CULTURAL surgiu inspirada na temática da água como narrativa para a integração de saberes e fazeres em prol da sustentabilidade do Cerrado. A narrativa emergiu a partir de acúmulos oriundos de atividades dialógicas e formativas realizadas em 2012 (antes, durante e após a Rio+20), tais como os diálogos interculturais sobre a água no XII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros; os diálogos de água na IV Semana do Folclore do Lago Serra da Mesa; os diálogos de água no VII Encontro e Feira dos Povos do Cerrado; as abordagens sobre a água no espaço Eco das Tradições do VIII Festival de Cultura Popular de Brasília, a oficina e mesa sobre água no VII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental (FBEA), as reflexões sobre a água no Encontro Voz das Avós no Fluir das Águas, a Exposição "Água, rios e povos" e debates no Pavilhão Azul da Cúpula dos Povos, encontros no Rio Paraguai e Bacia do Prata, o Seminário Águas em Poços de Caldas e oficinas do XIV Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB). Objetivando o fortalecimento de iniciativas, dinâmicas comunitárias e políticas públicas (culturais, hídricas e socioambientais) comprometidas com a valorização da diversidade sócio-cultural e ambiental, o CIRCUITO ECO CULTURAL contribui para ampliar o horizonte de atuação e proporcionar envergadura às ações em defesa do bioma Cerrado e de seus habitantes, especialmente as comunidades tradicionais que são protagonistas de expressões culturais originais e de uma relação sustentável com o ambiente. Oficina de planejamento Reunidos no Parque Nacional de Brasília, nos dias 10 e 11 de janeiro, representantes de movimentos culturais, sociais e ambientais, bem como de instituições governamentais com atuação no território cerratense e no país, realizaram uma oficina de planejamento de ações para 2013 (estabelecido pela UNESCO como o “Ano da Cooperação pela Água”), a partir da qual começou a se consolidar o projeto denominado CIRCUITO ECO CULTURAL - CERRADO, BERÇO DAS ÁGUAS. A abertura da oficina, na manhã do dia 10, contou com as presenças de Pedro Wilson Guimarães (Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente) e Celso Schenkel (Coordenador de Ciências e Meio Ambiente da UNESCO-Brasil). O Secretário Pedro Wilson é autor da Proposta de Emenda Constitucional – PEC nº 150 (elaborada em 1995, quando exercia mandato de deputado federal) objetivando a inclusão do Cerrado e da Caatinga entre os biomas considerados patrimônio nacional no parágrafo 4º do artigo 225 da Constituição Federal de 1988. Do conjunto dos trabalhos nos dois dias (10 e 11), também participaram da oficina: Luis Carraza (Coordenador da Central do Cerrado/Rede Cerrado), Juliano Basso (Presidente da Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge), Mara Moscoso (Fórum de Ongs Ambienalistas do DF e membro do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba), Jean Marconi Carvalho (Memorial Serra da Mesa/Uruaçu-GO), Fred Maia (Movimento Fora do Eixo), Sérgio Ribeiro (CET-Água e REATA), Franklin de Paula Jr (SRHU/MMA e Centro de Saberes e Cuidados Socioambientais da Bacia do Prata), Ilka Fagundes (Rede Cerrado), Larissa Malty (SMCQ/MMA), Marielle Ramires (Movimento Fora do Eixo), Eduardo Estelita/Dada (Vereador de Alto Paraíso-GO e gestor do Centro de Estudos Avançados/UnB Cerrado), David Rocha (SRHU/MMA), Nadja Janke (Depto. de Educação Ambiental do MMA), Carol Tokuyo (Movimento Fora do Eixo), Anuiá Yawalapiti (Parque Nacional do Xingú), Giorgenes Souza (Parque Nacional de Brasília/ICMbio), Bismarque (Projeto Estrada Colonial do Planalto Central) e José Rosa (Projeto Fotolata). Resultou da oficina a elaboração de um plano de ações que será detalhado virtualmente, consolidado em uma próxima reunião do grupo, em fevereiro, e posteriormente compartilhado com eventuais outros parceiros por meio de um seminário. Dentre as atividades previstas e sugeridas para integrarem o calendário 2013 do Circuito Eco Cultural, destacam-se as oficinas sobre a Lei do Cerrado, o XIV Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros (Vila de São Jorge/Alto Paraíso-GO – julho), o Festival das Águas do Lago Serra da Mesa (Uruaçu-GO), o Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas (Chapada Gaúcha-MG – julho), os Encontros Formativos de Gestão de Águas (Ouro Preto-MG), o Encontro Formativo na Bacia do Alto Paraguai/Pantanal do Centro de Saberes e Cuidados Socioambientais da Bacia do Prata, o Encontro Águas do São Francisco - cultura, diversidade e cidadania (Pirapora-MG/julho), e o IX Festival de Cultura Popular de Brasília. O grupo entende que a perspectiva eco cultural deve incorporar as dimensões da ecologia (humana, social e ambiental), reconhecer, valorizar e difundir os saberes tradicionais, populares e ancestrais sobre o Cerrado e as águas, exercitando a interculturalidade, o diálogo entre diferentes saberes e promovendo ações em rede (educomunicativas e mobilizadoras). Assim, o Circuito Eco Cultural promoverá estratégias de construção de alianças, catalizando atores e ações, buscando sinergias e conferindo envergadura à atuação conjunta. O circuito pretende desenvolver uma cartografia eco cultural do Cerrado e programas de Pós-TV valorizando as dinâmicas locais e regionais, bem como organizar um banco de dados referencial sobre políticas públicas (federais, estaduais e municipais) que podem incidir e serem replicadas territorialmente. Das instituições que já integram o Circuito, a Rede Cerrado, por exemplo, é constituída por cerca de 500 organizações que atuam no Cerrado, e o Movimento Fora do Eixo/Nós Ambiente, que também atua em rede, utilizando estratégias multimídia, e possui grande capacidade de mobilização em todo o país. A SRHU/MMA, responsável pela coordenação de ações do Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e pela articulação de políticas públicas no âmbito do Sistema Nacional de Recursos Hídricos (SINGREH), pretende envolver parceiros do governo federal e também colegiados de recursos hídricos, em especial os comitês de bacias hidrográficas, com atuação no território. Já no final de 2012, foram realizadas algumas conversas preliminares com o Secretário Pedro Wilson e sua equipe (SRHU/MMA) sobre o desenvolvimento de estratégias para a atuação do Circuito Eco Cultural. No dia 14 de novembro de 2012, um grupo de representantes da Rede Cerrado, do Movimento Fora do Eixo, do CET-Água/REATA e do MMA se reuniu na Secretaria Geral da Presidência da República (SG/PR). Recebidos por Paulo Maldos (Secretário Nacional de Articulação Social) e Pedro Pontual (Diretor de Participação Social), os representantes apresentaram a proposta do Circuito que foi bem recebida pela SG/PR. O Secretário Paulo Maldos comentou sobre a necessidade de “adensar a articulação de várias instâncias que trabalham pelo Cerrado”. Também foi mencionada a importância de maior aproximação entre as iniciativas eco culturais já consolidadas nas comunidades e a atuação dos colegiados de recursos hídricos existentes nas bacias hidrográficas relacionadas ao Cerrado. O Cerrado e as suas águas emendadas interligando o território nacional Berçário de volumosas águas que entrecortam o território nacional e que também atravessam fronteiras com os países vizinhos, o bioma Cerrado é o segundo maior da América do Sul, com uma extensão de aproximadamente 2 milhões de quilômetros quadrados, abrangendo cerca de 22% do território brasileiro. Além de proporcionar a conexão com quase todos os demais biomas brasileiros (à exceção apenas do Pampa) e estar estrategicamente localizado no Planalto Central, no coração do Brasil, o Cerrado também funciona como um vertedouro ou uma caixa d´água que provém de água grandes bacias brasileiras tais como as dos rios Araguaia, Tocantins, Paraguai, Paraná (Paranaíba e Grande), Xingu, São Francisco, Parnaíba, Jequitinhonha e Doce. As bacias do Paraguai e do Paraná possuem águas fronteiriças e transfronteiriças e assim integram o segundo maior complexo hídrico da América do Sul, conformando a Bacia do Prata, a qual abrange territórios de 5 países (Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai). A condição geopolítica de provedor para os vizinhos representa um desafio ainda maior na proteção ecossistêmica e no cuidado com as nossas águas. Nota para a Comunidade das Águas (por Franklin PJr) Fotos: Acervo Rede Cerrado

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Quem são os donos do Jalapão?

QUEM SÃO OS DONOS JALAPÃO?? De que os Jalapoeiros precisam?? Por: Jalapoeira Indignada. Caros brasileiros e conterrâneos da Região do Jalapão, Estado do Tocantins. Não aguentei a inquietação e resolvi escrever este texto e compartilhar com vocês, no intuito de saber a opinião de vocês sobre tal assunto (quem são os donos do Jalapão e de que os jalapoeiros precisam), se não quiserem manifestar a sua opinião fiquem à vontade. Foi publicado em jornais, rede sociais, e outros meios de comunicação, a construção de um AEROPORTO INTERNACIONAL, na cidade de Mateiros no Jalapão e segundo informações está tudo acelerado. Também foi divulgado o valor da OBRA que é de 41 MILHÕES DE REAIS. Isso mesmo, 41 MILHÕES de REAIS!!! Somente isso!!! Concordo plenamente com esta grandiosa construção: SUPER LEGAL, maravilha! Agora sim vamos sair do isolamento, isso é um símbolo do DESENVOLVIMENTO, da MODERNIZAÇÃO do Jalapão. O aeroporto vai atrair mais turistas, sem contar os empregos que serão gerados. Nós do Jalapão poderemos ficar tão chiques que cada família poderá comprar um “JATINHO PARTICULAR.” Esse aeroporto é a obra que realmente estávamos PRECISANDO. Outro benefício é que vamos acabar com a falta de veneração com: DEPUTADOS, SENADORES, GORVENADORES, EMBAIXADORES, MINISTROS e outras autoridades que VISITAM a gente com amor, carinho e dedicação e são obrigados a fazer um pouso em uma pista de terra. Isso não vai mais acontecer minha gente. Quero que vocês me entendam, isso não era justo.A nossa querida Presidenta Dilma, em sua primeira visita ao Tocantins, discursou dizendo que, voltaria para conhecer o Jalapão, eita que eu fiquei feliz, quando ela voltar o aeroporto já esta pronto. Outro dia, conversando com uma Jalapoeira, a senhora Sarapiana Pereira Neta, 87, vocês devem conhece-la. Ela me falou a opinião dela sobre a construção do tal Aeroporto Internacional NO JALAPÃO: Minha fia, estou preocupada com os donos do Jalapão... Estou com MEDO até de falar isso, mas aqui é do jeito que eles QUEREM, nunca pergunta pra gente o que estamos precisando é tudo de CIMA PRA BAIXO... Sabe por que estou dizendo isso? Aqui não tem estradas, não tem médico... olha deixa eu te contar a situação daqui...Não tem saneamento básico... à agua ainda não é tratada...sem asfalto... Arborização e outras coisas; é triste mas é desse jeitinho que as coisas funciona por aqui. As comunidades quilombola... ai que as coisas é mais complicada ainda... tem uma comunidade famosa que eu não vou falar o nome... mais você deve conhecer... aquela que deu nome ao Tocantins através do artesanato... o tal capim de brilho... Essa comunidade a situação é PERRENGA... Você acredita que começaram fazer uns banheiros... no ano de 2009 e nunca terminaram? E tem um poço artesiano derramando água.. furaram o poço 2010 e até agora... deixaram derramando... tem condição... não tem posto de saúde lá..a educação essa eu nem vou falar... você tem que ver. Depois dessa nossa conversa eu te pergunto... O que vai adiantar esse areporto intenacinar? O povo daqui esta precisando é de outras coisas mais urgente e necessária... oia esse areporto pode até servir mas não pra agora...mas os donos do Jalapão quer tudo do jeito deles... fazer o quê? Sou obrigada a ver tudo acontecendo do jeito deles.. e ainda voto pra eles... sim vota, pode votar. (SARAPIANA PEREIRA NETA, 87 anos) Caros, após a opinião da senhora Sarapiana Pereira Neta, 87, confesso que fiquei inquieta e quero saber a opinião de mais pessoas. Uma mulher possuidora de uma sabedoria nativa, por isso está completamente ERRADA. Não concordo! A minha opinião é a CORRETA! Ela não me falou sobre o que ela chamava de “DONOS DO JALAPÃO”, mas eu entendo que os donos do Jalapão somos nós. Temos a honra de dizer que TEMOS GESTORES PÚBLICOS em todas as esferas (municipal, estadual e federal), COMPETENTES, QUE SABEM ADMISTRAR OS NOSSOS RECURSOS. Por: A.C.M....